Aos "alunos" com carinho,
Todas as conquistas , ao longo da história, basearam-se nos sonhos, na luta e resistência do povo. Sabemos que só há desenvolvimento social através da educação. Em 2010, iniciamos uma jornada pelo cumprimento da lei 11738/2008. Pactuamos com o governo diretrizes para implementação do acordo. Porém o mesmo descumpriu pontualmente os termos acordados.
Após longo processo de "conversação", pois não houve nenhum ponto negociado. Deflagrou-se a greve que já passa dos 60 dias parados. Queria que fosse diferente, mas socialmente somos invisíveis e mesmo com a greve assim permanecemos.
A vocês que me conhecem e já conviveram comigo, venho tornar público minha profunda tristeza e minha indignação. EU ACREDITO na igualdade de direitos, na justiça, no futuro , na educação e no cumprimento das leis sem distinção. Em MG escolhe-se qual lei cumprir, depende de quem será beneficiado.
Após 60 dias de greve, ao invés de cumprir a lei, o governo "soluciona" o problema: cria uma resolução para substituir os professores do terceiro ano do ensino Médio em greve. E alega que os mesmos não poderão ser prejudicados no Enem. Sendo assim como peças serei substituída. Não estou de férias e sim em GREVE. Mesmo assim permanecerei lutando. Gostaria de tudo fosse resolvido sem tantos transtornos e suspensão das aulas.
Durante esse período de luta já sofri agressões verbal, moral e física. Fui presa, caluniada, chacoteada e ameaçada. Falei em carro de som, na TV, na net. Apesar de tudo continuo confiante e persistente. Não quero formar escravos, não mais. Sonho com a educação libertária que educa o cidadão. Creio que a EDUCAÇÃO se faz pelo exemplo.
Todas as conquistas , ao longo da história, basearam-se nos sonhos, na luta e resistência do povo. Sabemos que só há desenvolvimento social através da educação. Em 2010, iniciamos uma jornada pelo cumprimento da lei 11738/2008. Pactuamos com o governo diretrizes para implementação do acordo. Porém o mesmo descumpriu pontualmente os termos acordados.
Após longo processo de "conversação", pois não houve nenhum ponto negociado. Deflagrou-se a greve que já passa dos 60 dias parados. Queria que fosse diferente, mas socialmente somos invisíveis e mesmo com a greve assim permanecemos.
A vocês que me conhecem e já conviveram comigo, venho tornar público minha profunda tristeza e minha indignação. EU ACREDITO na igualdade de direitos, na justiça, no futuro , na educação e no cumprimento das leis sem distinção. Em MG escolhe-se qual lei cumprir, depende de quem será beneficiado.
Após 60 dias de greve, ao invés de cumprir a lei, o governo "soluciona" o problema: cria uma resolução para substituir os professores do terceiro ano do ensino Médio em greve. E alega que os mesmos não poderão ser prejudicados no Enem. Sendo assim como peças serei substituída. Não estou de férias e sim em GREVE. Mesmo assim permanecerei lutando. Gostaria de tudo fosse resolvido sem tantos transtornos e suspensão das aulas.
Durante esse período de luta já sofri agressões verbal, moral e física. Fui presa, caluniada, chacoteada e ameaçada. Falei em carro de som, na TV, na net. Apesar de tudo continuo confiante e persistente. Não quero formar escravos, não mais. Sonho com a educação libertária que educa o cidadão. Creio que a EDUCAÇÃO se faz pelo exemplo.
Caso algum dia seja lembrada, gostaria de ser lembrada pela persistência, pelo compromisso e afirmando que mudar a situação é difícil e possível. Procuro escrever a minha história, para que assim minha existência valha a pena, fazer a diferença. Finalizo citando Monteiro Lobato" um país se faz a com homens e livros".
Graziella da Costa Moreira Souza
Curso superior com pós - graduação
Professora Estadual desde 1994.
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