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"Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis."
Brecht

sábado, 24 de dezembro de 2011

DÍVIDA COLOCA EM XEQUE O LEGADO DO CHOQUE DE GESTÃO EM MINAS


Por: Marco Moura e Souza - " Publicado no Valor Econômico"

Quando elegeram o professor de Direito Antonio Anastasia governador de Minas Gerais no ano passado, os mineiros não esperavam grandes mudanças. Ele já havia sido secretário de governo no primeiro mandato de Aécio Neves e, no segundo, vice, tendo assumido o governo nos seus últimos nove meses. Discreto, inteligente e dono de uma imagem mais acadêmica e administrativa do que a de articulador político, Anastasia faria, na cabeça de boa parte da população, um governo de continuidade, focado em resultados e eficiência e sem maiores sobressaltos. Seu primeiro ano de mandato, no entanto, rendeu a muitos eleitores surpresas incômodas.
Eles assistiram a uma longa e desgastante greve dos servidores da educação que arrastou o governo do Estado para um embate que custou 112 dias para ser equacionado. Para alguns analistas, o episódio revelou uma dose de ineficiência do novo governo em dialogar - apesar da cancha que Anastasia já havia adquirido em quase uma década no Executivo.Outra surpresa para muita gente foi com relação às contas do Estado. A dívida com a União passou a ser tratada como motivo de preocupação urgente e como um sério risco às contas públicas.
Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado apontou que para honrar a dívida de R$ 57 bilhões que tem com a União até o prazo de 2038, Minas teria de reservar 16,8% da receita líquida real. Hoje, o governo usa 13% dessa receita. O porcentual, o máximo segundo a regra em vigor, é insuficiente para que a conta seja paga no prazo.
"Um aumento significaria sacrifícios de algumas políticas e investimentos porque o Estado teria de reservar uma fatia maior do Orçamento", diz o economista Fabrício de Oliveira, consultor do governo federal e organismos internacionais e que participou do estudo do TCE. "A questão da dívida surgiu como uma surpresa para muita gente e uma das razões de ela ter passado a ser discutida mais abertamente foi o estudo do tribunal", diz Oliveira. "O governo anterior nunca pareceu se preocupar muito com a questão. E o saneamento da dívida deveria ter estado no coração do choque de gestão."
Minas deve fechar o ano com uma arrecadação acima dos R$ 32 bilhões registrados no ano passado e com uma relação das despesas com o funcionalismo abaixo do nível prudencial. E embora a dívida supere em muito a receita, a relação está ainda um pouco abaixo do limite permitido. Mesmo assim o Estado teve de apertar o cinto este ano. Adiou, por exemplo, para o início de 2012 o pagamento do que chama de prêmio de produtividade aos servidores. Além de adiado, o pagamento será feito em duas vezes.
Tudo isso contribuiu para desgastar a imagem do governador, segundo analistas ouvidos pela reportagem -- embora nenhuma pesquisa sobre sua aprovação tenha sido divulgada. Eleito com 62,7% dos votos válidos, Anastasia não poderá tentar a reeleição em 2014 porque no início de 2010, meses antes das eleições, assumiu o governo para liberar Aécio à disputa pelo Senado.
"Anastasia assumiu como continuidade do governo e sabia-se qual seria o seu modelo de gestão: perfil técnico e marcado pela propaganda da eficiência", diz Carlos Ranulfo, professor
e ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais. "Neste primeiro ano, não fez nada de novo. Houve muita propaganda e ele foi ajudado ainda pelo tratamento conferido ao governo pela imprensa local que dá muito pouco espaço para o contraditório."
O tucano governa com folgada maioria na Assembleia. Mesmo assim, segundo o líder do PT da Casa, o deputado estadual, Pompílio Canavez, a relação com o Legislativo não foi das melhores. "Foi um ano de baixa produtividade do Legislativo porque muitos dos temas que poderíamos ter apreciado, como modificações na administração do Estado, o governador resolveu por meio de leis delegadas." O líder tucano, o deputado Luiz Humberto, rebate assim: "Nunca vimos oposição tão ferrenha e que antecipa a eleição de 2014. E ao mesmo tempo, o governo nunca esteve tão presente na Casa, por meio de secretários que vieram discutir projetos fundamentais".
No primeiro semestre, o bloco de oposição que era formado pelo PT, PMDB, PRB e PCdoB ainda conseguia impor algum trabalho à bancada governista. Mas em agosto, o PMDB foi para o lado dos 'independentes', deixando Anastasia com a mesma tranquilidade legislativa da qual desfrutou Aécio.
Nos corredores do Palácio Tiradentes, sede do Executivo, no entanto, a atmosfera este ano não foi tão calma, segundo sociólogo e analista político Rudá Ricci. "Houve troca de guarda no alto escalão e alguns nomes que tinham muita influência no governo Aécio caíram na estrutura de poder", diz Ricci. Uma das afetadas pela suposta perda de prestígio interno teria sido Andrea Neves, irmã e braço de direito de Aécio durante seus mandatos. "Essas trocas desacomodaram muita gente e isso abriu brigas internas", diz Ricci. Os rumores de uma reforma iminente no secretariado estariam levando agitação extra à equipe.
Além de tourear acomodações, Anastasia que não é exatamente conhecido pela habilidade política, teve pela frente um ano de ajuste nas contas e de incertezas na economia. Alguns analistas dizem que ele acabou fechando seu primeiro ano com pouca exposição pública e sem uma grande marca de governo.
Seu plano de governo anunciado durante a campanha apresentava sete grandes áreas de ação. Muitas, como é praxe, genéricas. Sobre a primeira área, a gestão, o então candidato prometia, entre outras medidas, "planejamento regional e política de valorização dos servidores públicos"; na saúde, "melhoria da qualidade do atendimento básico à saúde e fortalecimento de hospitais regionais"; na educação, ampliação do ensino profissional e das escolas de tempo integral; na área de infraestrutura, a prioridade era asfaltar 7,6 mil km de estradas; na segurança, "a meta é a consolidação do modelo de gestão integrada das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros".
Opositores e governistas se digladiam quando avaliam o andamento das propostas. Para os primeiros, tudo vai em marcha muito lenta; para os outros, as coisas avançam apesar do ano de desaceleração da economia.
No terceiro trimestre, a economia mineira cresceu apenas 0,3% em relação ao mesmo período de 2010. Segundo projeções da federação das indústrias do Estado, Minas fechará o ano com um crescimento de 2,6% e em 2012, de 2,8%.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Deseducação: Anastasia dirige Minas na contramão

Após heróicos 112 dias de greve em defesa do ensino público, de salários e direitos, os trabalhadores em educação de Minas Gerais, liderados pelo Sind-UTE, estamparam para o país uma triste realidade: o Estado está sendo dirigido na contramão por um governador que desrespeita as mais elementares regras de educação e boa conduta.
Como os cães, bombas e cassetes fartamente utilizados contra os manifestantes evidenciaram, Antonio Anastasia representa hoje a reencarnação tucana de Washington Luís, para quem a questão social era caso de polícia. Em vez de diálogo, porrete. Na versão moderna: sprays de pimenta.
Diante da intransigência, da truculência e da falsidade, uma vez que o governador insiste em descumprir o acordo firmado para a resolução do problema funcional e salarial que pôs fim à greve, nos vemos novamente diante de um impasse. Anastasia não quer negociação, mas capitulação. Anastasia não quer investimentos em educação, mas enganação. Anastasia não quer um Estado público, mas uma administração privatizada – e policial.
As cartas estão na mesa. Há uma disputa de projeto na qual as reivindicações dos trabalhadores em educação se coloca como o principal empecilho para que o atual desgoverno alcance seus objetivos. Acostumado com o aplauso dos marionetes e o silêncio dos que foram cooptados econômica e ideologicamente, se insurge contra quem não dobra a espinha, contra milhares de mulheres e homens, jovens e aposentados, que insistem em honrar sua tradição e história. Vem daí o seu ódio. E o seu medo. Por isso tenta quebrar uma tradição de autonomia e independência que existe desde a criação da União dos Trabalhadores do Ensino (UTE), que hoje é o Sind-UTE, fundado em 1979 à revelia do Estado e do regime ditatorial. Por isso tenta calar a voz do contraditório, como se o cenário construído com base em rios de dinheiro público injetados em campanhas publicitárias nos meios de comunicação reconstruísse a realidade. Ledo engano.
Não há em Minas Gerais uma política para alcançar a qualidade na educação pública, mas de se atentar contra ela. Por isso faz com que a sua mídia foque as câmeras num número insignificante de estabelecimentos de ensino, enquanto desprezam as cerca de quatro mil escolas estaduais.
Utilizando dinheiro do contribuinte, tenta abafar as denúncias do choque de gestão e do déficit zero que quebrou Minas. Ao instituir o regime de subsídio, destrói a carreira dos trabalhadores em educação, se contrapondo mais uma vez a ações que poderiam elevar a qualidade do ensino público com o Piso Salarial Nacional.
O fato é que o governo tucano não honrou o acordo para pôr fim à greve e agora a categoria vai para mais de quatro meses sem salário por conta deste descumprimento. Também os eletricitários, dirigidos pelo Sindieletro-MG, estão realizando manifestações de advertência, diante da enrolação que virou a marca da administração tucana. Sem solução, os problemas permanecem. Não vão desaparecer por conta de anúncios, por mais páginas que ocupem nos jornais, por mais tempo que tomem dos noticiários de rádio e televisão.
Agora, em vez de sentar e negociar, Anastasia retoma e intensifica sua campanha de mídia para tentar desqualificar o Sindicato, vinculando nossa paralisação como greve “política”, subentendida pela perniciosa desinformação como “partidária”. Nada mais falso. A amplitude do nosso movimento expõe o sectarismo do governo, o envolvimento do conjunto dos trabalhadores em educação assinala maturidade, que é fruto do acúmulo de vivências, mas, sobretudo, de sólidos compromissos com a sociedade mineira.
Por isso denunciamos o desinvestimento e a desvalorização do magistério. Por isso levantamos as nossas vozes e expomos o ridículo dos nossos contracheques, a precariedade das nossas escolas, a insegurança, a involução da carreira. Não inventamos nada. Não montamos cenários. Mostramos a realidade como ela é, contando com o inestimável apoio de inúmeros diretores que, agora, por terem ousado desnudar a farsa, também são vítimas de perseguição governamental. Covarde, Anastasia orientou que as superintendências entrem com processo administrativo contra os diretores, na ânsia de quebrar a estrutura organizativa do sindicato. Outra determinação governamental é que todo o material do Sindicato utilizado nas escolas seja recolhido e impedida até mesmo a colocação de comunicados e a realização de reuniões da entidade.
Num arroubo fascista, está pervertendo todas as estruturas do Estado, com tropas de choque no executivo, legislativo e judiciário, incluindo a sua reconhecida versão militar e midiática para aplicar seu programa de desmonte.
Está cavando cada vez mais fundo e o cheiro começa a empestear. O povo mineiro jamais perdoará seus silvérios dos reis.

Por: José Celestino Lourenço 
Fonte: http://www.cut.org.br/ponto-de-vista/artigos/4591/deseducacao-anastasia-dirige-minas-na-contramao


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Chamada Geral
A educação, o céu e o inferno


Nesta semana, vivi de perto dois momentos que mostram ângulos absolutamente contrastantes em relação à realidade e, principalmente, ao futuro do aprendizado no país. Em São João do Manhuaçu, modesta cidade de 10 mil habitantes no Vale do Rio Doce, resultados surpreendentes de um esforço conjunto de agentes políticos, professores, alunos e pais dentro de um projeto da Conspiração Mineira pela Educação - movimento que reúne pessoas bem sucedidas e dispostas a ajudar. Lá, o crescimento de meninos e meninas é visível, emocionante e pode ser comprovado pelos números do Ideb (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico do Ministério da Educação), que já ultrapassaram a média nacional e poderão alcançar ainda este ano a meta do Governo federal para 2015. Amanhã, você vai conferir essa revolução do bem nas páginas do Hoje em Dia . Mas, como a vida não é feita só de flores, também nesta semana eu vi de perto o quanto o poder oprime, manipula, silencia, compra, humilha, massacra. Não discuto detalhes do projeto apresentado pelo Governo, porque ali estão minúcias que só os técnicos ousam interpretar. No entanto, apenas um exemplo, dado pelo próprio Governo, permite-me afirmar a completa falta de compromisso do Estado para com o futuro da educação. Diz o Governo que uma professora, hoje com 27 anos de efetivo exercício em sala de aula, vai ganhar, em 2015, pouco mais de R$ 2.100. Ora, então, daqui a quatro anos, quando contar mais de 31 anos de profissão, uma professora vai ganhar menos do que se paga hoje a um agente de polícia recém-concursado. Não é que esse ganha muito, ao contrário; o problema é que não dá para defender ou sequer aceitar essa remuneração para quem cuida do futuro do país. Isso sem falar que as lideranças dos professores foram enganadas para pôr fim aos 112 dias de greve, a comissão prometida nunca decidiu nada, a Assembleia mais uma vez se comportou como casa de ratificação do que quer o Palácio da Liberdade e nós, jornalistas, não gritamos a plenos pulmões a pergunta que não deixará nossa consciência em paz nas festas de fim de ano: será que existirá professor na sala de aula quando nossos netos vierem? Ah, outra pergunta: será que, com o comportamento submisso e indecente de câmaras municipais, assembleias legislativas e congresso nacional, de trocar verbas e reeleição pelo que quer o dono da caneta, o chefe do executivo, a gente tem democracia de verdade?
Eduardo Costa escreve neste espaço às segundas, quartas e sextas-feiras.


Por: Eduardo Costa (Rádio Itatiaia)
Fonte: Jornal Hoje em Dia

http://t.co/yXOETQVF

Deputados que condenaram a EDUCAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL em MG. Estes não merecem nosso respeito!

ATENÇÃO: os deputados abaixo não tiveram coragem de DEFENDER  a Educação Pública em MG
Se seu filho estuda em escola pública estadual, você não pode esquecer estes nomes. Estes são os responsáveis pela destruição da carreira dos professores, retiraram todos os direitos trabalhistas dos professores e impuseram uma forma perversa de remuneração, fazendo com que o sistema estadual de ensino, que já agonizava, fosse sepultado no dia 23/11/2011. Tivemos a oportunidade histórica de acabar definitivamente com as GREVES e com o caos nas escolas públicas, mas, esses deputados disseram NÃO, e condenaram os professores a uma situação de miséria, condenando junto,  os filhos dos trabalhadores a uma educação de qualidade duvidosa.
Nossa resposta deverá vir das URNAS. Quem não tem compromisso com a educação das crianças e jovens, não tem compromisso com o futuro do seu filho.
DEPUTADO
PARTIDO
REGIÃO / OBSERVAÇÃO
Alencar da Silveira Jr.
PDT
Itabirito, Belo Horizonte, Ouro Preto, Serro, Visconde do Rio Branco, Entre-Rios de Minas, Coronel Murta, Morada Nova de Minas e Inhaúma.
A lei que valoriza a carreira dos professores foi criada por um senador do partido desse deputado, porém, Alencar da Silveira foi contraditório ao ponto de votar contra a lei que seu próprio partido foi o responsável.
Ana Maria Resende
PSDB
Taiobeiras, Montes Claros, Várzea da Palma, Jaíba, Rio Pardo de Minas, Lontra, Japonvar, Porteirinha, Ibiaí, Verdelândia, São Francisco, Botumirim, Rubelita, Buritizeiro, Pirapora, Pintópolis e Josenópolis.
Ex professora da rede estadual de MG, a deputada, desde que assumiu a legislatura, sempre se posicionou contrária a luta dos professores.
Anselmo José Domingos
PTC
Belo Horizonte / Contagem
Antônio Carlos Arantes
PSC
São Sebastião do Paraíso, Guaxupé, Jacuí, Paraguaçu
Antônio Genaro
PSC
Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Ibirité, Ipatinga, Santa Luzia e Sabará.
Pastor Quadrangular. Debochou dos professores em plenário chamando-os inclusive de ANALFABETOS
Antônio Lerin
PSB
Uberaba e Sacramento
Arlen Santiago
PTB
São João da Ponte, Salinas, Montes Claros, Porteirinha, Várzea da Palma, São João do Paraíso, Januária, Coração de Jesus, Taoiobeiras
Bonifácio Mourão
PSDB
Governador Valadares, Malacacheta, Belo Horizonte, Divinolândia de Minas, Sabinópolis, Guaraciaba, Serro, Gunhães, Chiador e Sardoá
Bosco
PTB
Araxá, Ibiá, Perdizes e Campos Altos
Primeiro mandato como deputado. Preside a Comissão de Educação na ALMG, porém, sua atuação foi vexatória. Durante a greve dos professores o deputado chegou a enviar cartas as escolas da região dele afirmando que uma excelente proposta de Piso Salarial seria apresentada, o deputado, porém, foi desautorizado pelo governador, e permaneceu calado e omisso até o final do processo. Trabalhou para a destruição do Plano de Carreira dos Professores e se mostrou totalmente sem habilidade política para dialogar com o governador e com a categoria.
Célio Moreira
PSDB
Belo Horizonte, Caeté, Corinto, Paraopeba, Caetanópolis, Contagem, Curvelo, Diamantina, Ibirité, Augusto de Lima, Sabará, Lima Duarte, Cordisburgo e Presidenet Kubitsche
Dalmo Ribeiro
PSDB
Ouro Fino, Santa Rita do Sapucaí, Extrema, Jacutinga, Passa Quatro, Pouso Alegre, Monte Sião, Itanhandu, Elói Mendes, Cristina, Itajubá, Borda da Mata, Cruzília, Inconfidentes e São Sebastião da Bela Vista.
Deiró Marra
PR
Patrocínio, Baependi, Sacramento, Vazante, Romaria, Curral de Dentro, Santa Cruz de Salinas e Januária
Délio Malheiros
PV
Belo Horizonte, Itamarandiba, Além Paraíba, Contagem, Minas Novas, Diamantina, Conquista e São José do Jacuri.
Provável candidato a prefeitura de Belo Horizonte, imaginem o que ele faria pelas Escolas Municipais e pelas UMEIs ?
Doutor Viana
DEM
Curvelo, Três Marias, Belo Horizonte, Corinto, Sete Lagoas, Santana de Pirapama, Inimutaba, Paraopeba, Felixlândia, Buenópolis, Virgem da Lapa, Formiga, Datas, Presidente Juscelino, Várzea da Palma, Gouveia e Serra Azul de Minas
Doutor Wilson Batista
PSL
Muriaé, Cataguases, Além Paraíba, Pirapetinga, Visconde do Rio Branco, Manhuaçu, Eugenópolis, Barão do Monte Alto, Leopoldina, Volta Grande, Patrocínio do Muriaé, Juiz de Fora, Miraí e Ervália
Duílio de Castro
PMN
Sete Lagoas, Papagaios, São Francisco, Santana de Pirapama e Belo Horizonte
Carlos Henrique
PRB
Juiz de Fora, Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba e Sete Lagoas.
Pastor da Igreja Universal. Deveria ser o maior interessado no bom funcionamento da Escola Pública já que os membros da sua igreja quase em totalidade dependem do ensino público. Além disso, negou o princípio da justiça, ensinamento fundamental dos Evangelhos
Carlos Mosconi
PSDB
Poços de Caldas, Andradas, Machado, Botelhos, Caldas, Santa Rita de Caldas, Espírito Santo Dourado, Munhoz, Paraisópolis, São Gonçalo do Sapucaí, Ibitiúra de Minas, Muzambinho e Inconfidentes.
Foi o maior defensor do projeto que destuiu a carreira dos profissionais da educação
Cássio Soares
PRTB
Passos e região.
O deputado não tem absolutamente nenhuma expressão política na ALMG. Para agariar emendas tem passado seu mandato em estado de subserviência cega ao executivo, não atendendo os interesses do estado e da população mineira, mas,  apenas os caprichos do governador. Foi a forma encontrada para  garantir sua “fatia do bolo”.
Fabiano Tolentino
PRTB
Divinópolis, Carmo do Cajuru e Belo Horizonte.
Sua atuação na ALMG é marcada pela subserviência ao executivo. O deputado desconhece a maioria do conteúdo dos projetos que vota. O voto contrário a educação rendeu ao deputado a indicação da Superintendente de Ensino de Divinópolis. Portanto, mais do que nunca qualquer problema em escolas estaduais na região deve ser atribuído ao deputado, que será o responsável pela indicação da SUPERINTÊNDENCIA DE ENSINO DE DIVINÓPOLIS.
Fábio Cherem
PSL
Lavras, Nepomuceno, Bom Sucesso, Perdões, Ijaci, Itamonte e Várzea da Palma
Fred Costa
PHS
Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima.
O deputado se destaca na ALMG pela obediência cega ao executivo. Não conhece os projetos de Lei nos quais vota. Procurado pelos professores afirmou que votaria no projeto que destruiria a Carreira dos Educadores porque o governo havia mandado. Não conhecia o projeto, não conhecia os dados e falava números surreais para tentar driblar os professores. Contestado os números e apresentados os dados reais o deputado envergonhou-se e pediu desculpas. Mas votou condenando a Escola Pública
Gilberto Abramo
PRB
Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Betim, Medina, Santa Luzia, Montes Claros, Vespasiano, Ibirité e Sabará.
Pastor da Igreja Universal. Deveria ser o maior interessado no bom funcionamento da Escola Pública já que os membros da sua igreja quase em totalidade dependem do ensino público. Além disso, negou o princípio da justiça, ensinamento fundamental dos Evangelhos
Gustavo Corrêa
DEM
Almenara, Capelinha, Mutum, Itambacuri, Buritis, Belo Horizonte, Arinos, Medina, Teixeiras, Conceição do Mato Dentro, José Gonçalves de Minas, Goiabeira, Cuparaque, Nacip Raydan, Chácara, Divisópolis, Formoso, Cachoeira de Pajeú, Aricanduva, Divisa Alegre, Dores de Guanhães, Dona Eusébia e Piedade de Ponte Nova.
Esse deputado envergonha a ALMG. Procurado por uma equipe de profissionais que questionavam um projeto de lei e a atuação do deputado, Gustavo Corrêa afirmou que ele como deputado é um office boy de luxo do governador. Afirmou ainda que não pode contar muito com o salário que recebe como deputado, pois a maior parte desse dinheiro é para fazer festas para os eleitores, senão, não se elege novamente. Sem comentários!
Gustavo Valadares
DEM
Belo Horizonte, Astolfo Dutra, São Gonçalo do Rio Abaixo, Oliveira, Guanhães, Bom Jesus do Galho, Cláudio, Contagem, Rio Vermelha, São João Evangelista e Itabira
Um dos maiores defensores da Destruição da Carreira dos professores. Segundo o deputado, o estado não tem dinheiro para gastar com professor.
Gustavo Perrela
PDT
Belo Horizonte, Nova Serrana, Pompéu, Ervália, Abaeté, Ouro Preto, Monte Sião, Sete Lagoas, Morada Nova de Minas, Contagem, João Pinheiro, Peçanha, Igaratinga, Itambacuri, Conceição dos Ouros, Barbacena e Matias Barbosa.
Esse sendo filho de quem é dispensa muitos comentários. Porém, é importante destacar que o autor da Lei do Piso dos Professores, que valoriza a carreira do magistério,  é um senador do PDT, partido de Gustavo Perrela, porém o deputado não honrou sequer o seu partido e votou pelo não cumprimento da Lei em MG.
Hélio Gomes
PSD
Governador Valadares, Teófilo Otoni, Mantena, Vargem Alegre, Mutum, Caratinga e Resplendor.
Durante a votação que destruiu a carreira dos professores o deputado estava no plenário assistindo vídeos de conteúdo “duvidoso” pelo celular. Flagrado pelos professores que estavam na galeria o deputado fechou o vídeo e desconversou.
Henly Tarquinio
PV
Patos de Minas, Lagoa Formosa, Carmo do Paranaíba, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Serra do Salitre, Sacramento, Guimarânia, Lagamar, Coromandel, Arapuá, Cruzeiro da Fortaleza e João Pinheiro.
Inácio Franco
PV
Pará de Minas, Carmo do Cajuru, Ouro Fino, São Gonçalo do Pará, Nova Serrana, Bom Despacho, Belo Horizonte, João Pinheiro, Pitangui, Maravilhas, Itaúna, Unaí, Papagaios, São Gonçalo do Abaeté, Uruana de Minas, Araújos, Matutina, São Gotardo, Tiros, Paracatu, Cabeceira Grande e Brasilândia de Minas.
Jairo Lessa
DEM
Itabirito, Governador Valadares, Mariana, Nanuque, Belo Horizonte, Ervália, Engenheiro Caldas, Aimorés, Sete Lagoas, Virginópolis, Central de Minas, Marilac, Berilo, Divino das Laranjeiras e Santa Maria do Salto
O Deputado sempre que procurado insiste em dizer que não precisa da legislatura porque é empresário, mas é claro, não larga o osso. Sua atuação na ALMG é marcada pelo deboche e desrespeito aos eleitores que comparecem as votações naquela Casa. Insultos e até palavras de baixo calão são marcas do deputado contra as galerias.
João Leite
PSDB
Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, São João do Manhuaçu, Alto Caparaó, Nova Lima, Santa Luzia e Formiga.
O Goleiro de Deus não conseguiu sobreviver ao submundo da política. Sua atuação na ALMG é marcada pela dissimulação, o falseamento dos fatos e o desrespeito aos servidores públicos.. Não foi sem razão que foi duramente hostilizado no Plenário. O Deputado usou isso para divulgar que havia sido agredido, o que não aconteceu. Porém, como já dissemos o goleiro de Deus fez a opção de não se pautar pela verdade, perseguir entidades representativas de trabalhadores e sucatear o ensino público estadual.
João Vítor Xavier
PRP
Belo Horizonte, Caeté, Contagem, Ribeirão das Neves, Nova Lima e Alvinópolis.
No seu primeiro mandato o deputado já disse a que veio. É apenas mais um a utilizar o mandato em benefício próprio.  Atua de forma subserviente ao executivo. Usa o espaço que tem como apresentador de telejornal para atacar categorias profissionais que discordam do governo de Minas e teve atuação fundamental para destruir o plano de carreira dos professores. As próximas greves que surgiram deveram ser postas na conta do Deputado João Vitor Xavier que teve oportunidade de salvar a educação e preferiu destruí-la.
José Henrique
PMDB
Conselheiro Pena, Aimorés, Matipó, Lajinha, Resplendor, Simonésia, Belo Horizonte, Abre-Campo, Itanhomi, Ipanema, Raul Soares, Santa Rita do Itueto e Tarumirim
Juninho Araújo
PTB
Timóteo, Ipatinga, Raul Soares, Antônio Dias, Belo Horizonte, Ponte Nova, Pingo d’Agua, Santa Bárbara
Leonardo Moreira
PSDB
Mantena, Ipanema, Jacutinga, Pouso Alto, Coroaci, Conselheiro Pena, Virgolândia, Nova Belém, Tumiritinga, Catuji, Baependi, Borgada da Mata, Rio do Prado, Munhoz, Carvalhos e Minduri.
Luiz Carlos Miranda
PDT
Ipatinga, Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Ipaba, Espinosa, Engenheiro Caldas, Santa Maria do Salto, São Francisco, Timóteo, Guanhães, Ibiraci e Juiz de Fora
É importante destacar que o autor da Lei do Piso dos Professores, que valoriza a carreira do magistério,  é um senador do PDT, partido de Luiz Carlos Miranda, porém,o deputado não honrou sequer o seu partido e votou pelo não cumprimento da Lei em MG
Luiz Henrique
PSDB
Diamantina, Janaúba, Bocaiúva, Monte Azul, Araçuaí, Belo Horizonte, Jaíba, Bueno Brandão, Jordânia, Rio Pardo de Minas, Turmalina e Pondo dos Volantes
Luiz Humberto Carneiro
PSDB
Uberlândia, Tupaciguara, Monte Carmelo, Monte Alegre de Minas, Prata, Coromandel, Carmo do Paranaíba, Presidente Olegário, Lagoa Grande e Capinópolis
Luzia Ferreira
PPS
Belo Horizonte, Juiz de Fora, Carangola, Ouro Preto, Ipatinga e Ribeirão das Neves.
Primeiro mandato como deputada estadual. Foi professora e atuou em diversas greves em escolas públicas e privadas. Depois que chegou a legislatura, esqueceu as lutas sociais tornou-se bajuladora do executivo. E sempre votou contra os professores.
Marques Abreu
PTB
Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Montes Claros, Vespasiano, Pedro Leopoldo e Sabará.
Primeiro mandato como deputado estadual. Atua com total subserviência ao executivo. Votou contra a lei criada pelo seu próprio partido.
Marques, ídolo do futebol, parece não saber que o sonho de quase 100% dos alunos das escolas públicas é ser jogador de futebol. Porém as estatísticas são cruéis e apontam que menos de 1% desses alunos terão alguma oportunidade com o esporte. Sem uma escola de qualidade esse alunos estão condenados a um futuro incerto. Nem todos terão a mesma sorte que Marques. O deputado parece não se importar com isso. Ajudou a condenar os professores a jornadas triplas para sobreviverem o que resulta na má qualidade da educação pública. 
Neider Moreira
PSD
Itaúna, Cláudio, Mateus Leme, Itaguara e Itatiaiuçu
Neilando Pimenta
PHS
Teófilo Otoni, Padre Paraíso, Caraí, Ladainha, Poté, Frei Gaspar, Ipatinga, Ataleia, Joaíma, Maxacalis e Setubinha.
Pinduca Ferreira
PP
Betim, Igarapé, Contagem, São Joaquim de Bicas, Belo Horizonte, Abaeté e Juatuba
Mais conhecido como deputado das “Bulânças” Pinduca é uma figura controvertida na ALMG. Barrado de assumir o cargo pela Lei da Ficha Limpa, o atual deputado assumiu o mandato após uma decisão da justiça. Porém, ainda cabe recurso e o Deputado poderá perder o mandato a qualquer momento por não se enquadrar na Lei da Ficha Limpa. Além disso, deboches, falta de decoro parlamentar, e diversas fatos nebulosos da sua vida pessoal mancham a imagem política de Pinduca. Votou contra os professores e disse “nem ligo pra educação, se precisar de escola eu pago, dane-se os mininu”. Precisa comentar?
Romel Anízio
PP
Ituiutaba, Iturama, Canápolis, Capinópolis, Santa Vitória, Campina Verde, Centralina, Uberlândia, Carneirinho, Monte Alegre de Minas, Ipiaçu, Nova Ponte, Prata, Medeiros e Tapiraí.
Rômulo Veneroso
PV
Betim, Belo Horizonte e Contagem
Rômulo Viegas
PSDB
São João del-Rei, Perdões, Andrelândia, São Tiago, Cana Verde, Belo Horizonte, Barroso, Dores de Campos, Santa Cruz de Minas, Itumirim, Nazareno, Lagoa Dourada e Francisco Badaró.
Um dos maiores defensores do projeto que acabou com a carreira dos Professores mineiros.
Sebastião Costa
PPS
Manhuaçu, Inhapim, Divino, Espera Feliz, Carangola, Orizânia, Palmópolis, Joaíma, Caparaó, Abre-Campo, São Domingos das Dores e Dom Cavati.
Líder do governo da ALMG, criticado pelo governo pela sua fraca atuação nessa função. É provável que deixe a liderança do governo até o final do ano. Ordenou o massacre dos professores.
Tenente Lúcio
PDT
Uberlândia, Iraí de Minas, Monte Carmelo, Coromandel e Monte Alegre de Minas, Indianópolis, Planura, Santa Vitória, Limeira do Oeste, Iturama e Carneirinho
A lei que valoriza a carreira dos professores foi criada por um senador do partido desse deputado, porém, Tenente Lúcio,  foi contraditório ao ponto de votar contra a lei que sei próprio país foi o responsável
Tiago Ulisses
PV
Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Itapecerica, São Lourenço, Piumnhi, Porto Firme, Paraisópolis, Passa-Quatro, Bom Repouso, Campo do Meio, Cachoeira de Minas, Conceição dos Ouros, Franciscópolis, Japaraíba, Diogo de Vasconcelos, Monte Formoso e Alagoa
Zé Maia
PSDB
Frutal, Iturama, Campina Verde, Itapagipe, Conceição das Alagoas, Fronteira, Tupaciguara, Prata, Ituiutaba, Planura, Claraval e Comendador Gomes
Esse deputado ficou marcado pela flagrante falta de respeito com os cidadão mineiros que acompanham as votações no plenário da ALMG. Intransigente e ditador o deputado agrediu por diversas vezes várias categorias profissionais que compareceram a ALMG para fiscalizar os trabalho dos deputados. Além disso, chegou ao ponto de chamar os professores de drogados e analfabetos.
Duarte Bechir
PMN
Campo Belo, Candeias, Santo Antônio do Amparo, Jesuânia, Perdões, Cana Verde, Lambari, Santana do Jacaré, Cristais e Aguanil.
        
Quando a greve foi suspensa, o governo montou uma comissão de negociação, o deputado Bechir chegou a solicitar que a comissão composta de Deputados , Governo e Sindicato, fosse ampliada de modo que ele pudesse a compor a comissão. Porém, isso não foi possível. O deputado foi um dos grandes defensores do sistema remuneratório que acabou com os direitos dos educadores.
Diniz Pinheiro
PSDB
Ibirité, Belo Horizonte, Novo Cruzeiro, Sarzedo, Brumadinho, Carlos Chagas, Matozinhos, Ladainha, Mário Campos, Carandaí, Contagem, Lagoa Santa, Paraopeba, Gonzaga e Setubinha.
Apesar de não votar, já que é o atual presidente da ALMG, Diniz Pinheiro teve  um papel desonroso. O presidente agiu por diversas vezes no sentido de reprimir os professores que compareciam à ALMG para acompanhar as votações. Não foram poucas vezes que o deputado se referiu aos professores insinuando que eles não deveriam estar ali. Além disso, tentou impedir a entrada de professores na ALMG no dia 21/11/2011 para acompanhar a votação do projeto. Vale lembrar que a participação do cidadão de forma presencial na ALMG não é apenas um direito, mas é um dos fundamentos e razão de ser das Casas Legislativas. Depois de muito protesto e denúncia a imprensa o Deputado Diniz Pinheiro finalmente autorizou a entrada de professores. Porém, todos os professores tinham que ser revistados, registradas as identidades, fotografados. Enfim, os professores que foram acompanhar a votação de um PL que mexe diretamente com a suas vidas, foram submetidos a um processo terrível de constrangimento. Graças ao deputado Diniz Pinheiro.
PENSE: se o deputado não tem expressão, sensibilidade e habilidade política para colher as demandas da sociedade e efetiva-las, ele não serve para essa função. A educação é um bem. Talvez o maior bem que se pode legar às nossas crianças  e jovens. Portanto, deve ser uma prioridade de todos nós, inclusive desses 77 deputados que elegemos de 4 em 4 anos para nos representar. O que esses 51 deputados fizeram, ao votar pelo massacre da educação mineira, foi trair a confiança dos milhares de eleitores. Cobre do seu deputado, ele precisa ter compromisso com você e com o futuro do seu filho. Educação de qualidade se faz com professores valorizados, respeitados e com um salário digno.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Orientação do Sind-UTE



Ficamos 112 dias em greve pelo Piso Salarial Nacional. Uma greve que se estendeu por tanto tempo em função da intransigência e do desrespeito do governo de Minas Gerais.Durante todo o movimento, deixamos claro para o governo que a REPOSIÇÃO DOS DIAS PARADOS estaria condicionada ao PAGAMENTO EM FOLHA SUPLEMENTAR. A lógica é simples: o governo tem a obrigação legal de cumprir 200 dias letivos para os alunos, e essa responsabilidade é do GOVERNO E NÃO DO PROFESSOR, que é apenas o instrumento para esse fim.  Quando o governo efetuou o corte dos nossos salários, a categoria deixou claro, que o corte do salários DESOBRIGA A REPOSIÇÃO. 
Suspendemos a greve com a promessa de que seria negociado o pagamento dos dias parados, porém, ontem 06/10, o governo enviou ofício a ALMG se negando a pagar os dias parados antes que seja feita a reposição. 
Diante disso a orientação do SINDICATO é para que NÃO SEJA INICIADA A REPOSIÇÃO, e nas escolas onde já começaram a repor, o sindicato orienta a SUSPENSÃO DA REPOSIÇÃO IMEDIATAMENTE. As faltas não deverão ser computadas como falta comum, e sim como FALTA GREVE.
Sabemos das pressões dentro da escola para que seja feita a reposição, porém, essa é a nossa única forma de pressão e moeda de troca para reverter essa situação na mesa de negociações. 
A direção está negociando, mas governo nenhum negocia com categoria desmobilizada. Portanto, precisamos assumir esse compromisso. 
Vale lembrar que os contracheques desse mês vieram zerados e o do mês que vem também virá. É de capital importância conseguirmos a FOLHA SUPLEMENTAR, até porque como iremos pagar passagem para trabalhar? Sem nos esquecer ainda que, a secretaria já informou que será paga a hora/aula e a taxação será manual. Isso quer dizer que pagando hora/aula o governo não pagará o valor exato do que cortou, será sempre menos. E mais, taxação manual significa que não temos previsão de quanto tempo levará para receber sábado por sábado que fizermos reposição. 
Já temos essa experiência, o governo nunca paga o que cortou, sempre confisca nossos dias trabalhados. A única exceção foi no ano passado quando foi emitida a FOLHA SUPLEMENTAR. Portanto, precisamos conquistar nossas salários integralmente, através desse instrumento.  
Iniciamos a luta, por mais difícil que seja, precisamos ser mais que aguerridos agora. Não podemos recuar e permitir que o governo nos penalize por exercer um direito que é nosso. 

Amanhã, 08/10 às 13:00 acontecerá o Conselho Geral da Categoria, no auditório do CREA/MG QUEM PUDER PARTICIPAR SERÁ BEM VINDO. SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE PARA DISCUTIRMOS OS RUMOS DA NOSSA LUTA!
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